Composto por Tchaikovsky em 1876, por encomenda do Teatro Bolchoi de Moscovo, O Lago dos Cisnes, notabilizou-se pela beleza da música. Inspirado numa antiga lenda alemã, em que o mundo tridimensional se cruza com um mundo mágico e místico, O Lago dos Cisnes conta a história de Odette, uma princesa transformada em cisne pela acção perversa de um feiticeiro. Após uma difícil luta entre o poderoso e cruel Von Rothbart, e o Príncipe Siegfried, Odette é finalmente resgatada pelo amor do príncipe.Uma história em que prevalece o poder do amor, sobre a ambição e a traição.
Ontem, na reposição da versão coreografada pelo ex-director artístico da Companhia, Mehmet Balkan (segundo Marius Petipa), que conta com música de P. I. Tchaikovski, cenografia e figurinos de António Lagarto e desenho de luz de Vítor José, os papeis de Odette/Odile e Príncipe Siegfried estiveram a cargo de Barbora Hruskova e Carlos Pinillos que foram, como sempre, superlativos.
Apesar de o corpo de baile ainda apresentar problemas de técnica e alguma descoordenação, é um prazer ver a CNB, no seu conjunto, tão saudável em palco e a transportar-nos, a mim pelo menos, para um universo onírico e, quase, imponderável.
Pena é que este ano a música seja gravada e não ao vivo pois retira sempre um pouco da magia decorrente da cumplicidade entre os bailarinos e maestro/orquestra. Espero que não seja também uma consequência desta duvidosa, to say the least, entidade cultural OPART.
1 comentário:
A myself esqueceu-se de dizer que aaui a je lhe estragou o bailado com a minha versão leiga do bailado!
Mas amiga, adorei! Obrigada!
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