quinta-feira, 10 de abril de 2008

Boas notícias



Em doenças como Parkinson e Alzheimer, uma das questões centrais prende-se com a identificação dos 'culpados' pela morte dos neurónios que são perdidos nestas patologias. Até há pouco tempo, a presença de aglomerados proteícos no cérebro era a explicação lógica para a morte e mau funcionamento neuronal.

Mas, num estudo publicado na revista PLoS ONE demonstra-se que a morte neuronal pode ter uma explicação mais complexa. Através da aplicação de uma técnica inovadora, os investigadores detectaram a formação de micro-aglomerados proteícos que antes não era possível observar, devido às suas reduzidas dimensões.
A técnica consistiu na complementação da actividade de uma proteína fluorescente através da junção de duas metades não funcionais da mesma proteína."É como se juntássemos duas metades de uma moeda partida ao meio", disse Tiago Outeiro, 31 anos, investigador do Instituto de Medicina Molecular (IMM).

Os investigadores observaram ainda que certas proteínas têm a capacidade de prevenir a formação dos micro-aglomerados observados e assim reduzir a toxicidade que lhes está associada.O estudo poderá abrir novas oportunidades terapêuticas através do desenvolvimento de estratégias para reduzir a toxicidade das partículas tóxicas agora possíveis de observar. A nova técnica poderá permitir estabilizar as proteínas alteradas e dar-lhes a configuração desejada.

São boas notícias para os 70 mil portugueses que sofrem de Alzheimer e para os 20 mil portugueses a quem foi diagnosticada doença de Parkinson.

2 comentários:

Sandra Coelho disse...

Pleeeease vai informando como avança esta pesquisa! Ele há coisas importantes na vida...

myself disse...

combinado