sexta-feira, 13 de junho de 2008

Santo António de Lisboa

Santo António de Lisboa (Lisboa, 15 de Agosto de 1195 — Pádua, 13 de Junho de 1231), de seu nome de baptismo Fernando Martim de Bulhões e Taveira Azevedo, filho de Martim de Bulhões e Maria Teresa Taveira Azevedo.

Nascido e criado em Lisboa, aos quinze anos entrou para um convento de Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, e em 1220, com vinte e cinco anos, impressionado pela pregação de alguns frades que conheceu em Coimbra enquanto estudava no Mosteiro de Santa Cruz, trocou o seu nome por António e ingressou na Ordem dos Franciscanos. Era um pregador culto e apaixonado, conhecido pela sua devoção aos pobres.
Leccionou ainda teologia em várias universidades europeias, tendo passado os últimos meses da sua vida em Pádua, Itália, onde viria a falecer.


Muitas das suas estátuas e imagens representam-no envergando o traje dos frades menores, segurando o Menino Jesus sobre um livro, enquanto outras o mostram a pregar aos peixes (objecto de um sermão do Padre Antônio Vieira, séculos mais tarde), tal como São Francisco pregava aos pássaros. Para além disso, é ainda considerado padroeiro dos pobres, sendo ainda invocado para ajudar a encontrar objectos perdidos, numa oração conhecida como responso. Esta oração de louvor - ou responso - em honra de Santo António foi redigida por frei Giuliano da Spira. O responso faz parte do "Officium rhythmicum s. Antonii" (Ofício rítmico em honra de Santo António"), que surgiu em 1233, dois anos depois da morte do Santo. É cantado na Basílica de Santo António em Pádua e, em cada terça-feira, em muitas igrejas do mundo inteiro.

Se milagres desejais, recorrei a Santo António
Vereis fugir o demónio e as tentações infernais.
Recupera-se o perdido.
Rompe-se a dura prisão,
e no auge do furacão cede o mar embravecido.

Pela sua intercessão, foge a peste, o erro, a morte, O fraco torna-se forte, e torna-se o enfermo são.

Recupera-se o perdido. Rompe-se a dura prisão, e no auge do furacão cede o mar embravecido.

Todos os males humanos se moderam, se retiram,
Digam-no aqueles que o viram, e digam-no os paduanos.
Recupera-se o perdido. Rompe-se a dura prisão,
e no auge do furacão cede o mar embravecido.

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
Recupera-se o perdido.
Rompe-se a dura prisão, e no auge do furacão cede o mar embravecido.

Rogai por nós, bem-aventurado António
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Santo António de Lisboa é também considerado como um santo casamenteiro; segundo a lenda, era um excelente conciliador de casais.

Santo António, meu santinho,
A ti escrevo esta quadrinha,
E peço-te que me arranjes
Com quem dar uma voltinha!

1 comentário:

Sandra Coelho disse...

Myself, quem escreveu a quadra? Tu ou vinha anexa ao manjerico? :-) Favor usar os fiozinhos do Tibete!