Ontem, no encerramento do Jazz em Agosto, uma verdadeira, e nova, experiência musical.
O nome da “small big band” faz todo o sentido. É uma explosão emocional, um som vibrante no qual o caos (a raiar a “loucura”) é apenas aparente e tudo acaba por fazer sentido. Como afirma o programa :”A sólida secção rítmica sustenta a pulsação acelerada da música, rigorosamente organizada, mas simultaneamente livre e emocional”
Não sou conhecedora de jazz e não sou fã do experimental que muitas vezes tem uma sonoridade que, muito provavelmente por ignorância musical, abstracta demais e que não me diz nada. Mas ontem houve um equilíbrio, houve uma ligação que fez todo o sentido. Ontem abriu-se um caminho para/com uma nova aprendizagem.
E os elementos da orquestra são absolutamente delirantes.
Bill Dixon e Rob Mazurek (trompete, composição),
John Herndon (bateria), Damon Locks (voz), Josh Abrams (contrabaixo), Jeff Parker (guitarra eléctrica), Nicole Mitchell (flauta, voz), Jebb Bishop (trombone), Jason Adasewicz (vibrafone, carrilhão), Matt Lux (baixo eléctrico), Matt Bauder (clarinete baixo, saxofone tenor), Mike Reed (bateria, tímpano).
Bill Dixon -um dos últimos pioneiros da «new thing» ainda em actividade. É trompetista, pianista, compositor, professor, e um artista visual.
Rob Mazurek nasceu em Jersey City em 1965 e é um abstraccionista do som e da imagem, cornetista, improvisador, compositor e artista multimédia com um estilo único que vai buscar à arte contemporânea a sua inspiração musical e visual.
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