terça-feira, 4 de março de 2008

Estou a ler

de Laurentino Gomes que relata a fuga da família real portuguesa, motivada pelas invasões napoleónicas, para o Rio de Janeiro há 200 anos. Esta fuga foi responsável por uma grande mudança no destino do Brasil conduzindo à sua independência.
Além dos episódios históricos apoiados em fontes documentais e nos estudos mais actualizados sobre o tema, o autor faz saltar das páginas os personagens emblemáticos do período. Minibiografias contam a trajectória de João VI, da sua famigerada mulher, Carlota Joaquina, do funcionário da Real Biblioteca, Joaquim dos Santos Marrocos, do Cabugá ou António Gonçalves Cruz, mentor de uma revolução liberal em Pernambuco que incluía o resgate de Napoleão da Ilha de Santa Helena para lutar lado a lado com os insurgentes, ou do Padre Perereca, cronista de usos e costumes da época, que descreve como ninguém o encontro de dois mundos: o europeu e o americano


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