segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

La Bohème

Depois de um fim-de-semana "pesado" e emocional fui ver "La Bohème" ao S. Carlos. Adoro esta ópera e adorei a cenografia, despojada, leve e minimal. Fez-me bem apesar de , como expectável, ter "puxado" a lágrima.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Adeus C.

Acabei de saber que a C. nos deixou. Uma mulher-coragem pela qual tenho uma infinita admiração. Uma mãe que nunca baixou os braços apesar de todas as adversidades e que lutou com todas as armas para que o seu filho tivesse uma vida normal.
Com a sua partida é também uma parte da minha vida que fica "orfã". Adeus C. e um beijo enorme de gratidão.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Lei de Lavoisier

Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
I. enviou-me esta imagem que tão bem retrata a nosso "drama" :)

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Coisas boas da blogosfera

Por causa de um post do ano passado em que relembrei Dª Célia reencontrei, ainda que por enquanto apenas no mundo www, uma das minhas grandes amigas desse mundo mágico, fascinante e feliz, a MJ., de quem nada sabi há quase 30 (!) anos. Curiosamente foi a sua irmã M. que, navegando, me encontrou e fez esta ligação extraordinária ao passado transportando-o para o presente. Obrigada M.


Deixo aqui também um foto da Dª Célia (mais um vez, obrigada M.) em homenagem a esse tempo em que os sonhos estavam todos por concretizar.

Governo Sombra

Descobri, há muito pouco tempo, um programa delicioso ao fim da tarde de 6ª feira, na TSF.


É genialmente hilariante e o trio, pensaria eu improvável, funciona às mil maravilhas e em total complementaridade. Quando dou por mim estou a gargalhar, e por vezes quase a ir à lágrima, enquanto conduzo e é uma excelente forma de iniciar um fim-de-semana de sorriso aberto

Só queria ter metade, 1/3, daquele fino sentido de humor e mordacidade

Aconselho vivamente.


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Sr. Quim

Quando estudei em Coimbra vivi alguns anos numa casa, sob vários aspectos, extraordinária. E a isso voltarei, ou não, num próximo post.
O que interessa para agora é que essa casa ficava muito, muito perto de uma taberna, também ela extraordinária. Era um sítio escuro (as paredes ainda eram de madeira), com um forte aroma a tintol mas também com o delicioso aroma das iguarias que ali eram confeccionadas. Penso que por causa de uma fiscalização qualquer foram, na altura, obrigados a fazer obras, perdendo-se a tipicidade do espaço, mas mantendo a boa comida e a casticidade do ambiente. Fiz lá umas belas, e regadas, refeições enquanto estudante e continuo a lá ir sempre que se proporciona. Foi lá que pela 1ª vez experimentei Ossos e é lá que, ainda hoje, me sinto “em casa” e quando chego o Sr. Quim a a D. Lurdes me saúdam com uma genuína expressão de alegria e me põem a par das últimas. Sim, estou a falar do QUIM DOS OSSOS, a tasquinha onde ainda se come bem e barato e onde a simpatia do Sr. Quim e da D. Lurdes não têm preço. Este casal que me viu, a mim e a milhares de outros, passar da inconsciência de estudante ao estado adulto, e que soube, e sabe, manter uma relação de qualidade com todos.
Estive lá a semana passada e soube tão bem, como sabe sempre tão bem, sentir-me em “porto seguro”.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

AMJAD


pela companhia LA LA LA HUMAN STEPS é já amanhã, no CCB. Estou muito curiosa com o que vou ver.
“Mesmo aqueles que não se sintam familiarizados com estas peças, recordarão de imediato os seus temas”, diz Édouard Lock. E tem razão. Inspirando-se em referências comuns a todos os bailados, como o Lago dos Cisnes ou A Bela Adormecida, o coreógrafo fundador e director da companhia canadiana La La La Human Steps desconstrói algumas passagens destes bailados numa nova linguagem que conjuga tradição e contemporaneidade. Conhecida por ser uma companhia audaciosa e de coreografias ecléticas, a La La La Human Steps questiona em Amjad a memória cultural colectiva, sob um pano de fundo arrojado, moderno e desconcertante.
A acompanhar Édouard Lock, está o compositor David Lang que, com o seu trabalho de reorquestração dos clássicos, nos surpreenderá ao confrontar as melodias do passado com os ritmos acelerados dos nossos dias

Candeeiro "Pelota"


A minha última aquisição
Studio D.A.
Lamperti
1971
Não é delicioso?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Viram o "Forrest Gump"?

Do mesmo argumentista - Eric Roth- de "O Estranho caso de Benjamin Button". M. enviou-me este link onde se mostram as semelhanças dos elementos de ambos os filmes.
Não partilho da opinião do autor sobre os filmes, gostei de ambos, mas é sempre interessante ver estas análise detalhadas que nos chamam a atenção para detalhes e pormenores que nos passam, at least a mim, ao lado.

Pensamento do dia

'Don't worry about the world coming to an end today.
It's already tomorrow in Australia '
Charles Schultz

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Sean Penn

Há já algum tempo, num jantar de amigos começámos a discorrer sobre os nossos actores e actrizes favoritos da actualidade. E, claro que, Sean Penn surgiu como um dos incontornáveis. E, se alguém tem alguma dúvida vá ver imediatamente MILK, o novo filme de Gus Van Sant.
Sean Penn, fabuloso, encarna e toma a forma, perfeita, subtil, do político de São Francisco Harvey Milk, o primeiro gay assumido a ser eleito para um cargo público nos Estados Unidos, o que motivou um contra-ataque desmedido da homofobia. Um desempenho irrepreensível que, merecidamente, lhe deu uma nomeação para o Oscar de melhor actor.
CURIOSIDADE: No fim o filme foi aplaudido entusiásticamente por alguma da assistência. Gay pride? Só espero que não fique conotado como uma "bandeira" gay pois o filme é muito mais do que isso.

O estranho caso de Benjamin Button

Na génese deste conto publicado pela primeira vez em 1922 terá estado, segundo F. Scott Fitzgerald, uma observação de Mark Twain em que o escritor lamentava que a melhor parte da vida fosse ao início e a pior no fim. Assim nasceu Benjamin Button…
É a história de um homem que nasce com 80 anos e regride na sua idade; um homem que, como qualquer um de nós, é incapaz de parar o tempo. Uma das coisas que mais “mexeu” comigo foi a exactidão daqueles momentos que mostram a dificuldade de coincidirmos com o momento certo, com o tempo oportuno. Às vezes as oportunidades passam por nós mas nós ainda não estamos preparados para as agarrar. É a questão timing.
É um filme poético que fala das alegrias da vida e da tristeza da morte e, principalmente, daquilo que dura para além do tempo.
E depois, tem a fabulosa Cate Blanchet que domina o écran. É uma enervação, para além de ser linda de morrer é uma extraordinária actriz que nos prende logo no início
E o Bradd Pitt que é como o vinho do Porto, tem vindo a apurar com a idade. O homem está uma delícia.