Na génese deste conto publicado pela primeira vez em 1922 terá estado, segundo F. Scott Fitzgerald, uma observação de Mark Twain em que o escritor lamentava que a melhor parte da vida fosse ao início e a pior no fim. Assim nasceu Benjamin Button…
É a história de um homem que nasce com 80 anos e regride na sua idade; um homem que, como qualquer um de nós, é incapaz de parar o tempo. Uma das coisas que mais “mexeu” comigo foi a exactidão daqueles momentos que mostram a dificuldade de coincidirmos com o momento certo, com o tempo oportuno. Às vezes as oportunidades passam por nós mas nós ainda não estamos preparados para as agarrar. É a questão timing.
É um filme poético que fala das alegrias da vida e da tristeza da morte e, principalmente, daquilo que dura para além do tempo.
E depois, tem a fabulosa Cate Blanchet que domina o écran. É uma enervação, para além de ser linda de morrer é uma extraordinária actriz que nos prende logo no início
E o Bradd Pitt que é como o vinho do Porto, tem vindo a apurar com a idade. O homem está uma delícia.
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