No Queen Elizabeth Hall, no South Bank Centre, tive a oportunidade de ver G pela companhia Australian Dance Theatre.
G tem como ponto de partida a narrativa romântica de Giselle mas completamente descontruida na sua abordagem: histeria, sexo, amor, traição, perda e metamorfose.
O bailarinos, tecnicamente perfeitos, fazem verdadeiras acrobacias que arrepiam "de dor" o público tal o impacto e impossibilidade dos movimentos. A música é absolutamente doentia e obcessiva, o que ajuda na construção histéria que, vim a saber no fim, era pretendida.
A 2ª metade foi uma repetição da 1ª, o que retirou algum do impacto inicial, mas foi, apesar de tudo, um excelente espectáculo.
No fim, adorei o conceito de chamar o director artístico e coreógrafo, e alguns bailarinos, para uma sessão de perguntas/respostas com o público. Não só ajudou a esclarecer e compreender muito do que se tinha visto no placo como criou um ambiente de intimidade bem simpático.
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