A gripe deve preocupar-nos. Mas não podemos perder a noção do seu relativo impacto, por entre as doenças que mais nos afectam.
"A tuberculose continua a ter um problema de imagem", diz Lee Reichman, director do Instituto Global da Tuberculose, da Escola Médica de Nova Jérsia.
"As doenças que mais matam não são necessariamente as mais excitantes": a gripe A (H1N1) matou cerca de cinco mil pessoas [4735 no último balanço da OMS], a tuberculose mata todos os anos quase dois milhões de pessoas no mundo. Enquanto para a nova gripe foi possível produzir rapidamente uma vacina e existem anti-virais de nova geração, para a tuberculose o fármaco mais recente é de 1968, o teste de detecção mais usado remonta a 1890 e a vacina (BCG) é de 1919 e "é ineficaz em muitas situações".
Acresce a progressão da tuberculose multi-resistente (quando o doente já não responde a pelo menos dois dos fármacos de primeira linha).
Uma nova vacina contra a tuberculose está a ser desenvolvida nos Estados Unidos, mas Lee Reichman diz que não "está iminente" e o seu desenvolvimento ainda levará de cinco a dez anos!!!
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