As reservas de sangue no País estão 30% abaixo do nível ideal, ou seja, atingem dois ou três dias em alguns tipos de sangue, quando a margem de segurança é de sete dias. A carência está sobretudo ao nível do tipo 0 positivo, com apenas dois dias de margem, e dos grupos A positivo e B negativo, capazes de responder ao consumo de três dias, segundo a procura de 2007.
O IPS, que é actualmente responsável pela colheita de 60% do sangue em Portugal, admite alguma preocupação perante os actuais níveis da reserva, mas frisa que não está ninguém em perigo por falta de sangue. O presidente do instituto deu o exemplo das pessoas do grupo 0 negativo (que só podem receber esse tipo de sangue), para as quais há uma reserva para cinco dias no instituto.
O instituto continua a apelar à dádiva. À partida, qualquer pessoa pode dar sangue, dos 18 aos 65 anos. Mas a primeira dádiva não deve ser feita depois dos 60 anos. Pessoas submetidas a cirurgias ou que tenham feito tatuagens, por exemplo, têm de passar por um período de quarentena. A recolha é feita a par com uma entrevista confidencial e os lotes colhidos seguem procedimentos de gestão e de avaliação da segurança. Actualmente, há 272 502 portugueses na lista de dadores, o triplo dos que havia em 96.
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