Em Portugal está a verificar-se uma "tentacular expansão da influência partidária na ocupação do Estado e na articulação com interesses da economia privada", alertou a Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES) num comunicado emitido ontem.
A organização considera que se "sente hoje na sociedade portuguesa um mal-estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional" e que irá emergir mais cedo ou mais tarde numa "crise social de contornos difíceis de prever".
Esse mal-estar deve-se a "sinais de degradação da qualidade cívica", como a "degradação da confiança dos cidadãos nos representantes partidários", a "combinação de alguma comunicação social sensacionalista com uma Justiça ineficaz" e o aumento da "criminalidade violenta" e do "sentimento de insegurança entre os cidadãos", referem.
Para a estrutura, a "combinação" entre uma "comunicação social sensacionalista" e uma "Justiça ineficaz" traduz-se num "estado de suspeição generalizada sobre a classe política", que leva ao afastamento de "muitas pessoas sérias e competentes da política, empobrecendo-a".
Para a estrutura, a "combinação" entre uma "comunicação social sensacionalista" e uma "Justiça ineficaz" traduz-se num "estado de suspeição generalizada sobre a classe política", que leva ao afastamento de "muitas pessoas sérias e competentes da política, empobrecendo-a".
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