terça-feira, 19 de maio de 2009

A(H1N1): o que já se sabe

Os primeiros parâmetros da epidemia começam a ser estimados. Apontam para uma severidade semelhante à gripe "asiática", de 1957.
Na última semana, começou a entender-se melhor as características da nova estirpe do vírus A (H1N1), que emergiu na América do Norte.
Com base nos dados do México, uma equipa de investigadores, liderada por Neil Ferguson, estimou o rácio de mortalidade em 0,4 (4 mortes em cada 1000 infectados). Isto é, esta epidemia é mais mortal do que as epidemias sazonais, mas muito longe da severidade da pandemia de 1918 (com um rácio de mortalidade de 2,5%). Fergunson compara a sua severidade à da pandemia de 1957 (“asiática”).
Por cada pessoa infectada, é provável que surjam entre 1,2 a 1,6 casos secundários. Esta taxa de ataque é alta quando comparada com a gripe sazonal comum (onde entre 10 a 15% da população pode ser infectada). Contudo, é mais baixa do que é esperado em caso de pandemia (em que 20 a 30% da população pode ser infectada).

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