terça-feira, 19 de maio de 2009

Relações

Nunca fui muito namoradeira mas sim de poucas e grandes paixões.
Sempre houve, contudo, uma coisa que sempre fiz questão de ter, ou preservar: o meu espaço. Há quem diga que é por ser filha única, outros porque sou caranguejo (de signo, note-se, que eu não gosto de andar para trás), outros porque tenho mau feitio… Enfim, será um bocadinho de tudo. Houve e há quem não entenda essa necessidade e a interprete como um sinal de perigo relativo à intensidade da coisa (se falarmos em paixões ou amores), e se encolha, e fique inseguro e meta os pés pelas mãos e fuja a sete pés. Esta necessidade de espaço aliada à minha dificuldade em fazer “género” tem dificultado a minha vida amorosa nos últimos tempos. Este intróito vem na sequência de algumas pessoas amigas estarem na fase pós-divórcio (algumas após quase duas décadas de vida conjugal) e não entenderem como consigo “estar sozinha” lançando aquela frase cliché “Homens, são todos iguais mas não conseguimos viver sem eles”.
Ai conseguimos, conseguimos. Pode não ser o ideal. Há dias em que andamos a bater com a cabeça nas paredes. No fundo, no fundo continuamos à espera do PE. Mas fretes, jamais*. Pelo menos para mim.

* Claro que também existe o ditado: Nunca digas desta água não beberei

3 comentários:

Sandra Coelho disse...

Tu andas-me a esconder umas coisas :-)

mica disse...

acho que fazes muito bem, se é assim que estás bem contigo, fazes muito bem e ninguém tem nada a ver com isso!!! ;-) beijinhos

myself disse...

Nada na manga mau feitio:)

Olá Mica, bjs